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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Caso de 'professores' sem concurso público e sem formação é investigado pela Polícia Civil

O professo Alexandre da Costa Nonato denunciou à Polícia Civil um suposto esquema de professores que dão aula sem possuírem formação, nem aprovação em concurso público, em Iranduba, o denunciante acha a situação um absurdo. Ele afirma não saber a quantidade de professores envolvidos, mas afirma que a situação é conhecida pela diretora da escola: “A gestão da escola colocava os professores e, para os pais e alunos, eles são vistos como professores da escola”. 


Para Nonato, uma das causas seria a negativa da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc) que não liberava
licenças para afastamento das atividades escolares: “Como não se queria pedir exoneração, colocavam outro no lugar para dar aulas”. Ele também afirma que outro ‘jeitinho’, dado pela gestão da escola, seria do professor concursado ‘dobrar’ a carga horária de trabalho semanal, de 20 horas para 40 horas, porém o professor de cargo efetivo continuava apenas trabalhando com a carga horária antiga. A carga horária ‘dobrada’ seria preenchida por duas pessoas que ‘davam’ as aulas sem terem sido submetidas a concursos públicos da Seduc.

A denúncia foi protocolizada, no dia 19 de dezembro do ano passado, no MP-AM. Em janeiro, o 31º Distrito Integrado de Polícia (DIP) passou a investigar a denúncia. AO DIÁRIO, a coordenadora da Seduc, em Iranduba, Rose Ebling, informou que a secretaria instaurou um processo administrativo para investigar a denúncia de irregularidade.


(Com informações do Diário do Amazonas)